Tanta é a saudade
de um tempo sem idade
que um dia nos aconteceu,
fugíamos da cidade
rumando à felicidade
na aldeia que nos acolheu;
Naquela casa velhinha
que não era tua ou minha
navegávamos à deriva,
em ondas e à bolina,
era servo e tu rainha
mulher da minha vida;
E como é bom recordar
nossa forma de acordar
aos primeiros raios de sol,
um pássaro ia-nos brindar
com melodias de encantar
talentos de um rouxinol;
Dizem que continua a cantar
no parapeito daquela janela,
talvez por te achar tão bela
talvez para te ver chegar.
Malik
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